Esta quarta-feira, 9 de dezembro, é o Dia do Fonoaudiólogo, profissional importante para o sucesso de diversos tratamentos de saúde. Ao todo, 51 deles atuam no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). Esses colaboradores realizam, em média, 29 mil procedimentos fonoaudiológicos por mês.
“O trabalho deles é peça-chave na redução do tempo de internação e na qualidade de vida dos nossos pacientes. Parabenizo todos os fonoaudiólogos que estão presentes nas UTIs (unidades de terapia intensiva) neonatais, pediátricas e adultas e em tantos outros setores dos nossos hospitais”, elogia o diretor de Atenção à Saúde do Iges-DF, Jair Tabchoury Filho, que destaca a importância do atendimento multiprofissional para a reabilitação dos pacientes.
Os serviços de fonoaudiologia são prestados nos ambulatórios, nas enfermarias, nas UTIs e nos prontos-socorros dos dois hospitais. Entre os procedimentos estão os de:
- Avaliação e terapia fonoaudiológica
- Assistência em disfagia (dificuldade para engolir alimentos)
- Avaliação audiológica
- Atividade educativa
- Consulta especializada
- Triagem auditiva neonatal
No HRSM, o atendimento fonoaudiólogo ultrapassa 20 mil procedimentos por mês. Um diferencial da unidade é a assistência materno-infantil, que inclui serviços de consultoria em amamentação, teste da linguinha e reabilitação de bebês prematuros. “Hoje, no dia dessa profissão linda que escolhi e que pratico com todo amor e responsabilidade, parabenizo meus colegas, em especial os da equipe de Santa Maria”, destaca o chefe do Serviço de Fonoaudiologia, Tarcyesio de Sousa Sá.
Gratidão aos fonoaudiólogos
No Hospital de Base, são mais de 9,6 mil procedimentos mensais. Um dos pacientes é Cleiton Lacerda, de 21 anos. Há três meses, ele chegou à unidade apresentando complicações de lúpus e da covid-19. Desde então, é acompanhado pela equipe de fonoaudiologia. “Cheguei aqui com muita dificuldade para respirar e não podia falar. Já estou melhor e agradeço por toda a atenção recebida”, diz o jovem.
A mãe de Cleiton, a doméstica Magnólia Lacerda, também reconheceu a evolução no tratamento. “Meu filho não conseguia engolir a própria saliva. Eu tinha muitas dúvidas sobre como ajudá-lo. Com esse acompanhamento dos fonoaudiólogos, me sinto segura”, comenta Magnólia. “É um trabalho que eu não conhecia e que agora vejo ser uma missão que pode salvar vidas.”
Todos da equipe se emocionam ao ver o progresso de cada paciente, garante a titular do Serviço de Fonoaudiologia do HB, Bartira Pedrazzi. “É quando enxergamos que somos muito mais do que imaginávamos, porque ajudamos a melhorar a vida daqueles que vêm em busca do nosso auxílio”, ressalta. “Nesta data especial, quero parabenizar todos os fonoaudiólogos que abraçam essa profissão com tanto amor e dedicação.”
Há um mês, o engenheiro eletricista William da Silva, de 36 anos, acompanha o irmão internado no HB em estado gravíssimo, por conta de um acidente de trabalho. “Meu irmão foi entubado e, em seguida, traqueostomizado (abertura da traqueia, com um tubo, para permitir a passagem do ar). Agora, está recebendo o atendimento diário dos fonoaudiólogos, e eles são incansáveis”, parabeniza.