Unidade solicitou apoio ao Núcleo Regional de Vigilância da Secretaria de Saúde para fazer uma inspeção mais detalhada em todas as calhas e demais pontos
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passou por uma vistoria detalhada contra o mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Os blocos A, B, C e o anexo da unidade foram inspecionados pelo Núcleo Regional de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde a pedido do próprio hospital, que é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF).
A ação, que teve como principal foco verificar as calhas, também contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM) e foi acompanhada pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmit) e pela brigada do hospital.
O superintendente Operacional do Hospital Regional de Santa Maria, Wesley Menezes, destacou que as vistorias já são feitas frequentemente pelas equipes da unidade, que mantém o monitoramento para evitar água, onde o inseto deposita ovos e se reproduz.
“Fizemos esse reforço porque sabemos que a prevenção sempre diminui a probabilidade de proliferação do mosquito e, assim, estamos garantindo a segurança de pacientes, acompanhantes, colaboradores e servidores”, ressaltou.
ATENDIMENTOS – Entre fevereiro a abril, mais de 13.018 atendimentos foram realizados nas estruturas especiais para casos suspeitos de dengue, montadas pelo IGESDF. Do total de pacientes atendidos, 6.125 receberam a confirmação de que estavam com a doença.
As unidades que atendem pacientes com suspeita de dengue estão funcionando ao lado do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), sendo que, no Núcleo Bandeirante, a estrutura deixou de atender casos de dengue e passou a atender exclusivamente, desde 23/3, casos suspeitos da covid-19.
COMBATE AO AEDES – O engajamento da população é fundamental no combate ao Aedes aegypti. A principal forma de se prevenir contra as doenças transmitidas pelo mosquito é manter o monitoramento constante nas residências, sempre buscando evitar água parada e a proliferação do inseto.
É necessário manter caixas d’água, tonéis e barris de água tampados, fechar bem os sacos plásticos com lixo, manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo e encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. Também é preciso limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água.
Texto: Ascom IGESDF