Para oferecer um atendimento cada vez mais de qualidade, chefes setoriais das unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) participaram nesta segunda-feira (11) do primeiro dia do Circuito de Oficinas do Humanizar. O encontro ocorreu de manhã no Hospital de Base (HB) e à tarde no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Amanhã (12) e na quarta (13), o evento será voltado aos demais colaboradores do instituto.
“Todas as áreas devem estar integradas neste processo de humanização, desde os gestores até os auxiliares lá na ponta. É preciso oferecer o atendimento com a maior qualidade possível, não apenas na prestação do serviço, mas principalmente no respeito aos direitos dos pacientes”, reforçou Larissa, assessora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) e organizadora do evento.
O circuito de oficinas abrange os seguintes temas:
- Apresentação pessoal
- Direitos dos usuários do SUS
- Gentileza no atendimento
- Gestão humanizada
- Identificação do paciente grave
- Libras
- Solução de conflitos de forma produtiva
Os superintendentes do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria participaram do evento de hoje. “É fundamental o atendimento humanizado nos hospitais públicos, com acolhimento do paciente desde a entrada na unidade até a saída. O tratamento apresenta resultados bem melhores quando há essa preocupação”, afirmou Lucas Seixas, responsável pelo HB.
“A principal lição dessas oficinas é saber que hospitais podem ter tecnologias de ponta, os melhores médicos e as melhores técnicas, mas, se não entregarem afeto e acolhimento ao paciente, não estão oferecendo nem metade do tratamento de que ele precisa”, completou o superintendente do HRSM, Willy Pereira.
Sobre o Humanizar
Criado em 19 de novembro de 2019, o projeto Humanizar segue as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. A proposta é melhorar a relação entre pacientes, familiares e profissionais com acolhimento logo às portas de entrada das unidades de saúde.
Inicialmente, foi implementado no Hospital de Base, sendo depois levado para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para as seis UPAs. Atualmente o projeto é composto por 111 colaboradores, entre gestores, consultores, analistas e auxiliares.