O encontro, que faz parte da programação da campanha “Outubro Rosa”, reuniu médicos, enfermeiros e técnicos no Hospital de Base
Para fortalecer as ações de prevenção ao câncer de mama e aprofundar o conhecimento sobre o rastreamento e o tratamento da doença, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF) promoveu um mini-simpósio, na manhã desta sexta-feira (16), para médicos, enfermeiros, técnicos e demais colaboradores do Hospital de Base. O evento compõe as atividades do Outubro Rosa no HB, período de incentivo ao rastreio do câncer por meio de exame clínico e da mamografia.
Com a participação de 30 profissionais, o encontro foi promovido pelo Núcleo de Educação Permanente do Centro de Inovação e Pesquisa, tendo como palestrantes o médico oncologista Dr. Rafael de Negreiros Botan, do Instituto do Câncer de Brasília (ICB), e a enfermeira Tauani de Brito Madalena, do Setor de Internação de Oncologia do HB.
PREVENÇÃO E RASTREAMENTO
Com o tema “Câncer de Mama: Mitos e Verdades”, Negreiros abordou os principais procedimentos para a prevenção e o rastreamento do câncer de mama, entre os quais, a mamografia a partir dos 40 anos, a biópsia para complementar a mamografia, a ultrassom no caso de mamas densas e, se for o caso, a ressonância, considerada um exame de alta sensibilidade.
Com vasta experiência no tratamento de câncer de mama, o médico falou também dos tipos de intervenções para o tratamento da doença, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Este último ele avaliou como o tratamento mais importante após a cirurgia. Destacou ainda o valor da quimioterapia adjuvante para a melhora da sobrevida global, para a redução de risco de recorrência e o aumento do intervalo livre da doença. Por último, abordou o rastreio genético do câncer, procedimento realizado pela atriz Angelina Julie, e que é feito somente por indicação clínica.
Já a enfermeira Tauani abordou as formas de tratamento dos sintomas potenciais em pacientes oncológicos, passando pela questão física, emocional e psicológica como depressão, imagem do corpo, negação, medo, angústia, sexualidade, isolamento social, entre outros. Falou ainda dos fatores que influenciam na cicatrização, a exemplo da idade, grau de infecção e tipo de tecido, além das modalidades terapêuticas para o tratamento de feridas, visando o controle dos sintomas e a qualidade de vida do paciente.
Reportagem: HELENA CIRINEU – Ascom/IGESDF
Fotos: TAMARA AMORELLI – Ascom/IGESDF