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Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia II já realizou mais de 8 mil atendimentos desde que foi entregue em funcionamento pelo governador Ibaneis Rocha, em 24 de setembro. O balanço dos dois primeiros meses de funcionamento também inclui a realização de 14.066 exames laboratoriais, 323 exames radiológicos e 4.902 refeições servidas para pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde.
Na UPA, os atendimentos começam com a triagem feita pelos enfermeiros da classificação de risco, que avaliam os sinais vitais dos pacientes como temperatura, oxigenação e pressão arterial. A avaliação é feita para que os pacientes mais graves sejam atendidos primeiro.
Depois é feita a consulta com o médico e, na sequência, os pacientes são encaminhados para fazer exames e receber assistência em um dos seguintes espaços: Sala Vermelha, que possui dois leitos para atender casos graves; Sala Amarela, para pacientes de média gravidade com sete leitos; e a Sala Verde, que conta com 10 poltronas para administrar medicação e inalação.
“Temos 146 profissionais para atender os pacientes na UPA Ceilândia II. Estamos atendendo a população com qualidade, segurança, equipamentos todos em funcionamento e farmácia abastecida com todos os medicamentos necessários”, disse o gerente Flávio Oliveira Amorim
Nova UPA
Localizada na Expansão Setor O, QNO 21, Área Especial D, a UPA Ceilândia II atende diariamente, 24 horas, casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como falta de ar, desmaio, convulsão, diarréia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas, como infarto e AVC.
A superintendente Pré-Hospitalar do IGESDF, Nadja Vieira, que coordena o funcionamento das UPAS, explicou como está sendo feito o atendimento na nova unidade da Ceilândia. “Atendemos o paciente, estabilizamos e, quando necessário em casos de maior gravidade, encaminhamos para um hospital de referência, que é o da Ceilândia ou o Hospital de Base, quando se trata de alta complexidade”, informou.
Nadja Vieira explicou ainda que são os médicos que, depois de prestarem socorro, prescreverem medicamentos e avaliarem exames, é que analisam e decidem se é necessário manter o pacientes em observação por 24 horas, dar alta após o atendimento ou encaminhar o enfermo para algum hospital da rede pública.
Capacidade de atendimento
Além da UPA Ceilândia, o IGESDF entregou novas UPAs no Paranoá, Riacho Fundo II e Gama. Em breve, serão entregues outras unidades em Planaltina, Brazlândia e Vicente Pires. Todas são do mesmo modelo da Ceilândia II, ou seja, são de Porte I, Opção 3 e 1.200 m² de área construída. Ao todo, as sete UPAs somam 42 poltronas de observação, 14 leitos de emergência e 7 leitos de isolamento.
Cada UPA tem capacidade para atender 4.500 pessoas por mês. Quando todas estiverem funcionado, elas passarão a atender 31,5 mil pessoas por mês, o que vai ajudar a desafogar o pronto socorro e os ambulatórios dos hospitais públicos do DF.