Com uma média de 500 participações no formato online e presencial entre os dias 6 a 10 de dezembro, o Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF) foi encerrado nesta sexta-feira (10). O evento foi promovido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP) do IGESDF, que emitirá 500 certificações aos participantes. A cerimônia de encerramento foi feita com a presença do diretor de Atenção à Saúde do instituto, Nestor Francisco Miranda Júnior, também houve a premiação dos melhores trabalhos.
Na modalidade apresentação oral, o primeiro lugar teve como tema as “Principais Intervenções Farmacêuticas Relacionadas à Sedação e Analgesia em Pacientes Convivendo com Tumores Sólidos”, de Mariana de Fátima Ramos Marques. O segundo lugar desta modalidade teve como tema “A Importância da Cintilografia Mamária no Diagnóstico do Câncer de Mama”, de Mariana Barreto Pavoni.
Na modalidade e-pôster o 1º lugar teve como tema a “Divulgação Científica Através de Mídias Sociais – Projeto Superbug.UnB”, de Pedro Ricardo Gonçalves Azevedo. O segundo lugar desta modalidade teve como temática as “Diferenças na Clínica e no Prognóstico de Pacientes com MINOCA e com MI-CAD: Revisão Sistemática de Literatura”, de Laura Dantas Cysneiros.
EVENTO – O congresso integrou três eventos: o 1º Simpósio de Pesquisa Científica, a 3ª Jornada dos Residentes do IGESDF e a 39ª Jornada dos Médicos Residentes e Egressos do Hospital de Base. Foram realizadas oito mesas redondas, 16 apresentações de estudos, seis workshops e 10 palestras com temáticas na área da saúde.
Foram abordados assuntos relacionados à inovação em saúde digital, pesquisa, trauma, oncologia, pediatria, entre outros. Durante os cinco dias de evento, foram realizadas palestras, mesas-redondas e workshops nos centros de simulação realística do Hospital Regional de Santa Maria e da DIEP. Também foram apresentados trabalhos no formato de e-pôster (apresentação on-line) e apresentação oral (presencial).
Estiveram presentes no evento gestores do IGESDF e de instituições parceiras, estagiários, residentes, profissionais médicos, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e técnicos de enfermagem. Além disso, o congresso contou com a participação de outras unidades de saúde do Distrito Federal tais como o Hospital da Criança de Brasília e o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal, sendo de grande valia e aproveitamento para todos os participantes.
Na abertura do congresso, o diretor-presidente do IGESDF, Gislei Morais, ressaltou que o desenvolvimento de pesquisas na área da saúde é fundamental. “Através do conhecimento podemos cuidar das pessoas, fabricar insumos inovadores na área de saúde, crescer e desenvolver”, ressaltou. “Nosso instituto é de gestão, então, temos que inovar, melhorar e transformar nossas unidades assistenciais no que há de melhor não só no Brasil, mas no mundo. Hoje é muito fácil conhecer tudo que acontece no mundo todo. Portanto, temos que ficar atentos”, complementou.
A diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz, lembrou também durante a abertura do evento que o Centro de Pesquisa em Saúde do IGESDF é considerado um dos maiores e mais promissores do Distrito Federal por agregar uma grande quantidade de pesquisadores e um corpo clínico de excelência com aptidão para conduzir estudos nacionais e internacionais.
Segundo ela, desde 2019, mais de 200 pesquisas livres foram realizadas, entre elas, pesquisas acadêmicas, trabalhos de conclusão de curso, publicações em revistas científicas e iniciação científica. Também foram conduzidos 140 estudos clínicos. Além disso, durante esse período, o Centro de Pesquisa foi recrutado para desenvolver 10 pesquisas patrocinadas. Atualmente, mais de 1,3 mil estudantes na área de saúde produzem conhecimento científico no Hospital de Base, no Hospital Regional de Santa Maria e nas unidades de pronto atendimento (UPAs), todos administrados pelo instituto.
“Esses números mostram que tem crescido significativamente o interesse pela produção científica pelos colaboradores do IGESDF e que temos apoiado todas as iniciativas nessa área”, disse a diretora.