Dia Mundial do Rim: HB é referência para doenças renais graves

Dia Mundial do Rim: HB é referência para doenças renais graves

Neste ano, a unidade já realizou seis transplantes, além de 1,3 mil sessões mensais de hemodiálise, em média

Marina Mercante

Seis transplantes renais já foram feitos neste ano no Hospital de Base (HB) até hoje (11), Dia Mundial do Rim. A unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) é referência para casos avançados e complexos de doença renal, oferecendo, além das cirurgias de transplante, atendimento ambulatorial e sessões de hemodiálise e diálise peritoneal.

Os pacientes são acompanhados pelo Serviço de Nefrologia do hospital, que realiza por mês, em média, 1,3 mil sessões de hemodiálise e 891 atendimentos no ambulatório.

Arquivo pessoal
Após 3 anos de tratamento, Welington recebeu um novo rim

Um dos transplantados no HB em 2021 foi Welington Nunes da Fonseca, de 31 anos. Após três anos em tratamento, ele recebeu um novo rim esquerdo em 14 de janeiro. Desde então, faz consultas semanais e recebe medicação para evitar a rejeição do novo órgão.

Welington foi diagnosticado com uma doença renal crônica em janeiro de 2018. Passou a fazer hemodiálise três vezes por semana. “No início, foi um choque, fiquei bem triste”, conta. “Eu era acostumado a fazer de tudo, fazia esportes, trabalhava, tinha bastante disposição.” O tratamento, segundo o paciente, causou cansaço, desânimo, inchaço, entre outros sintomas. “Qualquer atividade simples fica difícil de executar”, relata.

Agora, aliviado por conseguir ser operado, o desafio é se adaptar à nova rotina. “A vida vai sendo retomada, mas não do mesmo jeito. Preciso tirar o melhor proveito do transplante e de todo esse processo”, destaca o morador de Padre Bernardo (GO).

Antônio Natanael

O primeiro ano pós-cirúrgico é o mais complexo devido ao risco de infecções e de complicações da cirurgia, segundo a médica Viviane Brandão, responsável técnica por transplantes de rim do HB. “Depois disso, a evolução começa a melhorar”, completa. “Mas a gente sempre explica que o transplante não é a cura e, sim, outra forma de substituir a função do rim. De todos os procedimentos, ele é o que dá maior qualidade de vida ao paciente.”

Quem também ganhou um novo rim esquerdo recentemente no Hospital de Base foi Antônio Natanael Pereira Cardoso, 28 anos. “Há sete anos, meus dois rins pararam de funcionar, por conta de hipertensão arterial”, conta o carpinteiro, aposentado por invalidez por causa da doença.

As constantes sessões de hemodiálise e a longa espera pelo transplante chegaram ao fim em 18 de fevereiro, quando o morador de Santo Antônio do Descoberto (GO) foi operado no HB. “Fui muito bem atendido e agora venho toda semana para fazer o acompanhamento pós-operatório.” A previsão é que Antônio receba a medicação durante três meses e depois continue o tratamento em casa.

 

O Dia Mundial do Rim

O Dia Mundial do Rim tem como objetivo reduzir o impacto da doença renal no mundo e alertar para a importância de medidas preventivas e do diagnóstico precoce. A data é estabelecida pela Sociedade Internacional de Nefrologia e comemorada anualmente na segunda quinta-feira de março.

Em 2021, com o tema Vivendo bem com a doença renal, a campanha pretende conscientizar e orientar o paciente com doença renal crônica quanto aos próprios sintomas, para que ele possa participar, de forma mais efetiva, na rotina da vida cotidiana.

“Viver bem é possível, porque as terapias e tecnologias oferecidas estão em constante evolução, interferindo positivamente na qualidade de vida”, destaca a chefe da Nefrologia do HB, Ruth Bittar.

A doença renal crônica

A doença renal crônica se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências, pois os rins têm muitas funções, dentre elas regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo e produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas.

Estima-se que haja atualmente no mundo 850 milhões de pessoas com doença renal, decorrente de várias causas. A doença renal crônica causa pelo menos 2,4 milhões de mortes por ano, com uma taxa crescente de mortalidade. No Brasil, a estimativa é de que mais de dez milhões de pessoas tenham a enfermidade.

SAIBA MAIS

Funções dos rins

  • Limpar todas as impurezas e as toxinas do corpo
  • Regular a água e manter o equilíbrio das substâncias minerais do corpo (sódio, potássio e fósforo)
  • Liberar hormônios para manter a pressão arterial e regular a produção de células vermelhas no sangue
  • Ativar a vitamina D, que mantém a estrutura dos ossos

Principais causas da doença renal crônica

  • Hipertensão arterial (pressão alta)
  • Diabetes
  • Nefrite (inflamação dos rins)
  • Cistos hereditários
  • Infecções urinárias frequentes
  • Doenças congênitas

Sintomas

  • A progressão lenta da doença permite que o organismo se adapte à diminuição da função renal. Por isso, muitas vezes, não há sintomas até que haja um comprometimento grave dos rins. Quando surgem, já na fase avançada da doença, alguns sinais são:
  • Aumento do volume e alteração na cor da urina
  • Fadiga
  • Dificuldade de concentração
  • Diminuição do apetite
  • Sangue e espuma na urina
  • Inchaço nos olhos, tornozelos e pés
  • Anemia
  • Fraqueza
  • Enjôos e vômitos

Diagnóstico

A disfunção renal pode ser identificada por meio de dois exames, um de sangue e outro de urina.

Tratamento

Não existe cura para a doença renal crônica, mas o tratamento pode retardar ou interromper a progressão. Medicação e dieta controlada são usadas. Nos casos mais extremos, pode ser necessária a diálise ou o transplante renal.

Medidas preventivas

  • Prevenir a hipertensão arterial
  • Controlar a diabetes
  • Conhecer o histórico de doenças familiares
  • Realizar avaliação médica anual
  • Seguir uma dieta equilibrada, com baixa ingestão de sal e de açúcar
  • Exercitar-se regularmente
  • Não fumar
  • Evitar bebida alcoólica em excesso

Fonte: Ministério da Saúde

Edição: Ailane Silva

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