Operações de peito aberto ficaram suspensas entre 2014 e 2018, voltaram a ser realizadas em 2019
O Hospital de Base (HB) atingiu hoje (21) a marca de 162 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca de peito aberto. Hoje faz um ano que o hospital retomou esse tipo de procedimento, que ficou suspenso entre 2014 e 2018.
Essas cirurgias, de alta complexidade e de grande porte, só puderam ser retomadas após os esforços do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) para ampliar a equipe de profissionais, adquirir equipamentos modernos e normalizar o abastecimento de insumos.
Além de retomar as cirurgias de peito aberto, o HB conseguiu também realizou procedimentos menos complexos, como implante de marcapassos e desfibriladores. Assim, o hospital fechou 2019 com o total de 528 pacientes atendidos com esses procedimentos. E até 30 de setembro deste ano, mesmo com a pandemia do coronavírus, o hospital implantou marcapassos em 291 pacientes.
REFERÊNCIA
“Trabalhamos muito pela reativação do serviço para que pudéssemos operar os pacientes que aguardavam na fila de espera”, afirmou a chefe da Cirurgia Cardíaca, Tatiana Maia. “O Hospital de Base sempre foi uma referência em cirurgia cardíaca de alta complexidade. A agora, nosso objetivo é que ele volte a ser um líder nesse tipo de procedimento no Centro-Oeste”.
Essa liderança foi assumida pelo Instituto de Cardiologia do DF (ICDF) durante o período em que o HB deixou de realizar esse tipo de cirurgia. Resolvidos os problemas, o hospital volta a figurar entre as melhores unidades de cadiologia de alta complexidade no DF, segundo a médica.
Isso porque, conforme Tatiana, além de equipe qualificada, o HB dispõe de equipamentos modernos e materiais necessários para realizar, com sucesso, as cirurgias cardíacas mais complexas.
Reportagem: Ailane Silva – Ascom/IGESDF
Fotos: Davidyson Damasceno – Ascom/IGESDF