Profissionais que atuam prestando orientações e fazendo escuta qualificada de pacientes e familiares estão passando por nova capacitação
Responsáveis por acolher pacientes e familiares, fazer escuta qualificada tirando dúvidas e ajudar a resolver demandas, os monitores que atuam no projeto Humanizar vão melhorar ainda mais esses serviços durante a pandemia. Eles iniciaram um treinamento para aperfeiçoar o atendimento, que contribui para melhorar a satisfação dos usuários dos serviços.
“Humanizar significa olhar para o outro e entender a necessidade. Hoje, as pessoas estão vivendo em um nível de estresse e com muitas incertezas que causam impacto biológico, psíquico e social. Tenho certeza de que vocês têm gerado impacto extremamente positivo na vida das pessoas. Por isso, vamos fomentar a política de humanização e tornar esse projeto um programa”, ressaltou o diretor-presidente, Sergio Costa, ao destacar que apoia todas as iniciativas nesse sentido.
“Vocês são os pilares da humanização nas nossas unidades. Sabemos que é um ganho para a população ter essa escuta qualificada. Um dos resultados foi a redução de reclamações na Ouvidoria. Por isso, o projeto tende a crescer. Vocês estão na linha de frente e tem essa missão como pessoas”, ressaltou a superintendente operacional do Centro de Inovação, Ensino e Pesquisa, Niedja Bartira Rocha Nogueira.
“O segredo do Humanizar é atender como você gostaria de ser atendido. É tratar um idoso como se fosse seu avó ou avô. Nesse momento, são familiares que não podem fazer visita, pacientes aflitos e vários outros cenários difíceis”, complementou a chefe de Núcleo de Atendimento e Humanização do Hospital de Base e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Sobradinho, São Sebastião e Núcleo Bandeirante, Fabiana Torres.
ENTENDA – A capacitação vai atingir os 110 profissionais que atuam no Humanizar, entre eles, equipe de auxiliares, analistas e consultores, incluindo intérprete de libras que faz parte do grupo contratado pelo IGESDF. Os resultados esperados são que eles entendam melhor o cenário para maior compreensão dos impactos nos pacientes e familiares, avaliação e identificação de pontos críticos para traçar e aumentar a eficácia das ações do acolhimento.
Outros benefícios são a efetivação de técnicas e habilidades de comunicação assertiva na rotina de trabalho, atuação acolhedora, olhar atento às necessidades dos usuários e garantir um atendimento humanizado.
Texto: Ailane Silva / Agência IGESDF
Fotos: Davidyson Damasceno / Agência IGESDF