Mesmo durante o pico da pandemia, equipes médicas do Iges-DF não mediram esforço para atender a população
O período mais crítico da pandemia não impediu que os hospitais públicos administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) atendessem milhares de pacientes com os mais diversos tipos de cirurgias. É o que demonstram os números do instituto. Entre janeiro e agosto deste ano, foram realizadas 8.321 cirurgias no Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizaram. Isso, sem contar os pacientes com Covid-19 atendidos nessas unidades.
O Hospital de Base realizou 6.786 operações cirúrgicas, entre urgentes e agendadas (eletivas), em áreas como oncologia, ortopedia, urologia e procedimentos gerais. Já o Hospital Regional de Santa Maria contabilizou 1.535 cirurgias também nos primeiros oito meses do ano, das quais 396 efetuadas pela Ortopedia. Só em setembro, foram 442 cirurgias no HRSM, das quais 69 foram ortopédicas.
“Durante a pandemia, nós não deixamos de operar, mas focamos na realização de cirurgias de urgência, as oncológicas, como câncer de intestino, de estômago”, explicou o médico Calil Salomão Abud Neto, gerente geral de Assistência Cirúrgica do HRSM.
Calil explicou que, no caso das cirurgias ortopédicas, o número de procedimentos não foi maior ainda porque, com a pandemia, os esforços foram concentrados nos pacientes com covid-19. Os fornecedores também tiveram problema na distribuição do material.
Mas a nova diretoria do Iges já vem solucionando o problema. O compromisso é retomar as cirurgias e zerar as filas de espera. “Queremos atender a todos os pacientes o mais breve possível”, afirmou Paulo Ricardo Silva, presidente do instituto. Para isso, o Iges vem revendo todos os contratos firmados anteriormente com os fornecedores para reabastecer o estoque e garantir que as ortopédicas e outros tipos de cirurgias sejam normalizadas nas unidades que administra.
Reportagem: Azelma Rodrigues – Ascom/Iges-DF
Foto: Davidyson Damasceno – Ascom/Iges-DF