O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) contará com novo tomógrafo no Pronto-Socorro, a partir desta segunda-feira (22), devendo passar de 5.000 para 8.500 a quantidade de exames realizados por mês.
Está projetada também melhoria na qualidade do serviço. É que o novo aparelho fornecerá imagens com maior precisão e mais detalhes para rastreamento e diagnóstico precoce de doenças e lesões corpóreas principalmente de vítimas de quedas, acidentes de trânsito e violência.
Nova equipe
Para colocar a máquina em funcionamento, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF – IgesDF contratou mais oito técnicos, segundo a gerente de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HB, a enfermeira Elaine Araújo, que é especialista em diagnóstico e imagem.
“A aquisição desse novo tomógrafo se fez necessária, visto que o aparelho de 2009 alocado no Pronto-Socorro está ultrapassado e aquém da tecnologia atual, sobretudo na disponibilidade de novos recursos para a detecção de múltiplas patologias”, observou. Desde 2020, o IgesDF trabalha para transformar o sonho em realidade. Em janeiro deste ano ,o aparelho foi adquirido e entregue por meio de recursos originais na ordem de R$ 2.1 milhões obtidos via emenda parlamentar do deputado federal licenciado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), que atualmente é secretário de Esporte do GDF.
“Sabemos das dificuldades que a saúde enfrenta em todo o país. Compete a nós parlamentares, que temos a prerrogativa de destinar recursos, eleger essas prioridades “, afirmou na época em que destinou os recursos.
E acrescentou: “Como o IgesDF faz um trabalho de excelência na gestão da saúde dos hospitais e UPAs, destinei recursos ao Instituto, por saber que serão bem aproveitados, na aquisição de equipamentos em prol da saúde da população do DF”. O tomógrafo custou R$ 2,3 milhões em valores atualizados. Sua utilização demandou mais ações para montagem do aparelho em espaço especial, que foi adaptado pelo Instituto.
Bomba injetora
De acordo com a gerente, o antigo equipamento de 6 canais, adquirido em 2009, não realiza Angiotomografias por limitações do próprio aparelho, incluindo a ausência de bomba injetora de contraste, além da lentidão na aquisição. Nela os exames que deveriam estar com um tempo médio de 5 min, tem o tempo médio dobrado, gerando grandes atrasos nas demais emergências e a desistência de diversos pacientes. Com esse novo tomógrafo de 64 canais, há uma melhoria na tomada de decisão assistencial frente a múltiplas patologias, condizentes com os atendimentos de média e alta complexidade, proporcionando maior segurança, qualidade e agilidade. “Dessa forma, com a introdução do novo equipamento de tomografia no setor de radiologia, não podemos realizar uma expectativa simplista de que o número de exames será multiplicado”, alertou.
Disse preferir prever uma estimativa efetiva de ganhos em produtividade. Leva em conta os tempos das etapas do exame, bem como as alterações de rotina que eventualmente serão introduzidas, como a qualidade de vários protocolos, incluindo as ANGIOTOMOGRAFIAS e exames dos pacientes por trauma.
E concluiu: “Dito isso, vamos aprofundar no alto volume da esfera de atendimentos de pacientes, inicialmente no trauma, que requer um atendimento rápido e preciso, na neurologia que também é grandioso em número de pacientes em urgência/emergência, como janela AVC, isso sem falar na diversidade de UTIs com pacientes em suporte ventilatório.”
Vídeo: Alessandro Praciano/IgesDF